Trajetória

Em 2013, surgiu a ambição de trabalhar com macroalgas marinhas, despertada pelo aprendizado em aquicultura e pela participação nas reuniões mensais da AMESP (Associação dos Maricultores do Estado de São Paulo). Essas iniciativas permitiram adquirir conhecimentos e integrar-se aos maricultores e às comunidades tradicionais da região.

Naquele período, os entraves para o desenvolvimento da algicultura (cultivo de algas) paulista eram imensos, especialmente os ambientais. Embora o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o GERCO (Gerenciamento Costeiro) autorizassem cultivos comerciais da Kappaphycus alvarezii, a recém-criada APA marinha (Área de Preservação Ambiental) se opôs completamente, sem embasamento técnico, utilizando o princípio da precaução ambiental para impedir os cultivos comerciais. Pesquisadores de algas que fomentavam a atividade foram abruptamente interrompidos, e os maricultores foram obrigados a se retirar da água.

Durante essa trágica lacuna para a algicultura paulista (de 2013 a 2022), a ideia de trabalhar com a K. alvarezii amadureceu, embora outras atividades tivessem que ser desempenhadas paralelamente.

  • Neste período surgiu a motivação para criar uma startup!

Desenvolvemos um método produtivo para macroalgas que permite produzir biomassa de diversas espécies, minimizar os esforços ergonômicos no manejo, aumentar a produtividade, possibilitar cultivos em locais atualmente inadequados devido aos efeitos hidrodinâmicos da água e facilitar a limpeza das macroalgas e dos equipamentos utilizados no cultivo, agregando maior valor ao produto final.

Ao longo da trajetória, entendemos que os cultivos de macroalgas marinhas podem ser "parceiros do meio ambiente". Nos oceanos, as algas ajudam a mitigar ações antrópicas (causadas pelo homem) e fornecem bioprodutos.

Nossos produtos foram desenvolvidos com embasamento científico e têm como alvo a substituição de insumos agressivos ao meio ambiente por produtos ecologicamente corretos, ou seja, ambientalmente sustentáveis, atóxicos e biodegradáveis.

Em consonância com o exposto, em março de 2024, formalizamos o empreendimento Azuta Aquicultura startup.

Att. Leandro Herrera - Fundador

AZUTA apresentação.pdf